domingo, 7 de setembro de 2014

Toda canção tem uma história


Toda canção tem uma história. Ou duas. Algumas tem muitas histórias. Então, o que esperar de uma que o título é Mil Histórias?
Pois é...
A long, long, long time ago…  Encontrei o amigo, cantor e compositor Adriano Priori com um violão na mão. 
Murmurando alguma coisa... 
Estávamos numa produtora de áudio, a Radio Days. Início ou final de um jingle? Uma trilha? Lembro, não. 
Cheguei junto. E fiquei ouvindo. Uma frase aqui outra ali. Não resisti... 
Fátima e Antonio
Peguei a caneta e sai escrevendo... Não lembro se perguntei se podia rsrsrsrs...
Ainda bem!
Já dei palpite na melodia e quando vimos... Mil Histórias ficou pronta.
Até hoje eu não sei quem escreveu o quê. Talvez por isso, fico sorrindo em silencio quando minha mulher, Fátima, diz:   

Essa música tem duas interpretações. 
Ele “o personagem” está sozinho e quer 
encontrar o seu amor. O POSSÍVEL. 
Ou ele está sozinho porque perdeu o seu amor e não pode mais encontra-lo. O IMPOSSÍVEL.



Acho que o Adriano também sorriria em silêncio... Afinal, quem escreveu o quê?
Adriano Priori



Na hora de gravar o vocal para o CD, não deu outra. Convidei meu parceiro. Que de primeira aceitou. E cantou comigo!

No refrão, Evandro Cabron apresentou um solo de guitarra que se juntou às vozes. 
Solo de guitarra junto com vozes??? E no refrão?? 
Pois é, essa já entrou prá história.  Porque funcionou!



Mil Histórias era a música que meu filhote Gabriel sempre pedia para eu tocar. 
E cantava o refrão... “madlugada vô sai” rsrsrs. 
Gabriel, meu super-herói!

Qualquer semelhança com o Cebolinha, não é mera coincidência... 
Lembrem que comecei a história dizendo: a long, long, long time ago...

Um belo dia, num ensaio do show acústico Porto Alegre de Quintana, 
Gabriel foi se chegando, do nada, perto da percussão. E começa a “tocar um ovinho verde” nesta música. 
Além de cantar junto o refrão, como sempre.

E quando paramos, o percussionista (dono do ovinho verde) comenta:
- Eu não sabia que tu tocavas, Gabriel.
- Eu vou ser o maior tocador de ovinho verde, do mundo!!  - Disse Gabriel.



Eis que senão quando esta música me deu o prazer, ou melhor, a honra de ter um solo de sax do grande Mario Marmontel Junior! 
Aliás, conhecer  Mario já foi uma história (das mil).
Ele INVADE, literalmente,  meu facebook dizendo:

- Tô com um sentimento me dizendo que eu tenho que tocar contigo. Quando é que nós vamos rolar um som, meu irmão?
- Bah, Mario, estou iniciando um trabalho. Sem patrocínio...
- Meu irmão, é só dizer quando e onde.
Agradeci. O tempo passou. De vez e quando ele voltava com a mesma conversa...
- E aí, meu irmão? Esse som sai ou não sai?



   Até que um dia, UFA, chegou a hora do convite.
E o Mario nos brindou com um solo de sax simplesmente brilhante. No alvo! E, num misto de humildade e sabedoria (sua marca registrada) avisa aos amigos.

- Prestem atenção no trabalho deste jovem maestro, Alexandre Di Paoli, porque ele conseguiu me reger.

E lá estávamos eu, ele e o maestro...
Mas esta é outra história. Ou será mais uma das Mil???

Esta não é a mixagem final. Nem a master.  Mas já dá uma ideia de como MIL HISTÓRIAS sairá no CD. 
Antonio Oliveira




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